Le début des années 80 a été marque, dans la vie culturelle africaine, par le lancement du projet « Centre International des Civilisations Bantu ». L’un des programmes établis pour cette nouvelle institution, action culturelle emblématique, a tous points de vue, a été la Biennale de l’Art Bantu Contemporain. L’un des objectifs assignes a cette opération culturelle, inédite, a été la promotion de cet important domaine, passablement orphelin, de la créativité artistique en Afrique centrale, orientale et australe. Il s’agissait, naturellement, dans cette démarche d’encourager et de faire connaitre au monde, les meilleurs talents, artistes plasticiens, de cette aire culturelle. Le développement de ce programme, qui s’est étalé sur une vingtaine d’années, depuis la sélection et l’acquisition de la collection initiale, la tenue des cadres émulatifs, le choix des reproductions représentatives, la publication de catalogues, l’illustration de notes de presse et d’articles, la réalisation de films documentaires et l’exposition itinérante a été domine par la signature d’ un peintre, hors pair, le congolais de la rive droite, Marcel Gotene.
[Ici]
1 comments:
Queria responder-te mesmo no blog, mas pareces o FBI a limitar o espaço e querer 10 endereços em anexo!!!
Aí segue o conteúdo.
Não conhecia essa foto!!! O normal seria ele a fumar...
Mas, gostei muito daquela tua referência ao Marcel Gotene.
Não me tinha apercebido deste encontro realizado no Congo.
Gotene é efectivamente um pintor espectacular. Conheci-o através dos meus kotas. Tinhamos 4 ou 5 quadros dele lá na casa de Brazzaville que infelizmente desapareceram durante a mudança.
Gotene mistura-se hoje um pouco com aquelas figuras de referência que tínhamos do Congo, como o Franklin Boukaka, o pessoal de teatro com quem compartilhávamos sessões de discussão depois de peças como "Os Patriotas" (que creio era de Guy Menga (autor da “Marmite de Koka-Mbala”) ou de outra congolês) ou ainda da "Excepção e a Regra" de Bertrold Brecht...
Pois é, com Gotene vieram-me várias lembranças deste período interessante de juventude em que se misturavam as palavras de ordem de Mao-Tsé-Tung ("onde a vassoura não passa, a poeira não se vai por ela" e outras do género, engolidas e vomitadas pelos que abandonavam com convicção duvidosa as diferentes bíblias anteriormente igualmente mal digeridas e que presentemente, no Congo, são membros activos de igrejas ou seitas que muitas vezes dirigem pessoalmente…).
E eram as pinturas de Gotene que apareciam fora destas declamações e radicalismos extra-africanos para, no meio das suas múltiplas cores e curvas, aproximar-nos dos Cheik Anta Diop, dos Teophile Obenga, Maxime Ndebeka e outros intelectuais que marcaram pela positiva a onde juvenil da altura.
Foi uma boa e emotiva surpresa.
Beijos
E já agora, espero que passes um excelente Natal, com o meu chara e entres no ano da “esquerda democrática” com os dois pés (e não o direito!!!).
[Au nom de PL]
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